quarta-feira, 9 de maio de 2018

Décima Sexta aula do semestre!

No momentos iniciais da aula, como era o primeiro período e muitos estudantes são trabalhadores e vêm de seus serviços, o professor solicitou, dos que estavam presentes a seguinte reflexão:

O que será que Galeano quis dizer com as seguintes afirmações, que:

- "Eles", os colonizadores, tinham "armas secretas"
- "Eles", os colonizadores, eram "deuses que retornavam"

Dado algum tempo para que os estudantes pensassem, o professor requisitou a resposta: muitos atingiram o entendimento de que os cavalos, as armas (em virtude do aço) e as doenças foram as tais "armas secretas" dos colonizadores.

A questão de serem estes colonizadores da América, "deuses que retornavam" foi respondida com base na leitura do texto sob o subtítulo "Os deuses retornam com armas secretas". Assim, procedeu-se com a mesma dinâmica da aula anterior.

Nesta aula, os conteúdos vistos, através de aula expositiva dialogada, com base na leitura conjunta do livro, foram:

→ o vocábulo hostes foi acrescentado no glossário
→ a questão das bulas papais que faziam com que África e o que quer que fosse "descoberto" na América passasse a pertencer a Portugal e a Espanha
→ o professor fez um paralelo entre a leitura que era feita e o personagem do "empresário", do livro "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry. Para aquele "homem de negócios", as estrelas "pertenciam a ele", e, no diálogo entre ele e a personagem principal do livro, o "Princepezinho", fica clara a noção de que as estrelas só lhe pertenciam a ele porque ele é quem tinha tido a ideia:

"De quem são elas? — respondeu, ameaçador, [...]
— Eu não sei. De ninguém.
— Logo são minhas, porque pensei primeiro.
— Basta isso?
— Sem dúvida. Quando achas um diamante que não é de ninguém, ele é teu. Quando achas uma ilha que não é de ninguém, ela é tua. Quando tens uma ideia primeiro, tu a fazes registrar: ela é tua. E quanto a mim, eu possuo as estrelas, pois ninguém antes de mim teve a ideia de as possuir".

Com os portugueses e espanhóis ocorreu o mesmo tipo de raciocínio. "Tivemos a ideia, e, é nosso! E pronto!". E se se desse sequência à comparação, o que, em aula não foi feito pelo professor, ver-se-ia que, se fosse perguntado aos portugueses e espanhóis o porquê de possuir a América (ou ainda as estrelas, na comparação que estamos fazendo), eles responderiam também como o "homem de negócios" de Saint-Exupéry:

— E de que te serve possuir as estrelas?
— Serve-me para ser rico
— E para que te serve ser rico?
— Para comprar outras estrelas, se alguém achar.

→ a questão de que entre os indígenas havia astrônomos e engenheiros... Nesse ponto o professor trouxe à tona a curiosidade da Calendário Maia.




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