quarta-feira, 25 de abril de 2018

Décima Terceira aula do semestre!

Aula expositiva dialogada na qual o professor iniciou com as seguintes pergunta:

"Quais as razões para termos uma América rica e uma América pobre?"
"Por que a América Latina é pobre e a América Anglo-Saxã é rica?"
"Quais as explicações para este fenômeno, para isto ser assim, como é?"

Para a maioria dos estudantes, o  problema da pobreza da/ na América Latina é a falta de investimentos do Governo; políticos que não investem como deveriam em Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia, etc.. Na opinião deles, ainda, a culpa também é da população, que, disseram, não sabe "segurar" o seu dinheiro, não sabe investir, etc..

Para aproveitar as ideias dos estudantes, o professor narrou um fato. Lembrou a resposta de George Soros à Hebe de Bonafini, uma das líderes das Mães da Praça de Maio, em 2001, quando de um "debate" através de uma teleconferência via satélite entre o Fórum Social Mundial (que naquele ano fora realizado em Porto Alegre) e o Fórum Econômico Mundial (realizado em Davos). Na ocasião, Soros disse, com mais ou menos estas mesmas mesmas palavras,  que: "a culpa da pobreza da América Latina é dos próprios países e seus governantes".

Um dos aspectos do daquele debate pode ser assistido no vídeo abaixo. (obs.: a parte onde Soros afirma que a "culpa de nossa pobreza é nossa", no entanto, não está no vídeo abaixo, bem como, o professor nunca mais achou este vídeo. Mas, acreditem em mim, fui testemunha ocular do que estou relatando):




Após esta exposição, o professor problematizou as noções apresentadas, aproveitando para apontar o que elas têm de correto, bem como, o que elas têm de equívoco.

Feito isso, o professor prosseguiu com aula expositiva dialogada sobre os aspectos que encerram o processo de colonização por exploração. Para tanto, o professor utilizou-se do seguinte pensamento de Eduardo Galeano (1940-2004), a saber:

"A ruína da América Latina foi o fato de ela ter nascido importante"

Para estudar mais e ir além, sobre o que está colocado imediatamente acima, de maneira negativa (ou invertida), é interessante ler a seguinte passagem retirada do livro "As Veias Abertas da América Latina":

"A importância de não nascer importante
As 13 colônias do Norte tiveram; pode-se bem dizer; a dita da desgraça. Sua experiência histórica mostrou a tremenda importância de não nascer importante. Porque no norte da América não tinha ouro; nem prata; nem civilizações indígenas com densas concentrações de população já organizada para o trabalho; nem solos tropicais de fertilidade fabulosa na faixa costeira que os peregrinos ingleses colonizaram. A natureza tinha-se mostrado avara; e também a história: faltavam metais e mão-de-obra escrava para arrancar metais do ventre da terra. Foi uma sorte. No resto; desde Maryland até Nova Escócia; passando pela Nova Inglaterra; as colônias do Norte produziam; em virtude do clima e pelas características dos solos; exatamente o mesmo que a agricultura britânica; ou seja; não ofereciam à metrópole uma produção complementar. Muito diferente era a situação das Antilhas e das colônias ibéricas de terra firme. Das terras tropicais brotavam o açúcar; o algodão; o anil; a terebintina; uma pequena ilha do Caribe era mais importante para a Inglaterra; do ponto de vista econômico; do que as 13 colônias matrizes dos Estados Unidos.
Essas circunstâncias explicam a ascensão e a consolidação dos Estados Unidos como um sistema economicamente autônomo; que não drenava para fora a riqueza gerada em seu seio. Eram muito frouxos os laços que atavam a colônia à metrópole; em Barbados ou Jamaica; em compensação; só se reinvestiam os capitais indispensáveis para repor os escravos na medida em que se iam gastando. Não foram fatores raciais; como se vê; os que decidiram o desenvolvimento de uns e o subdesenvolvimento de outros; as ilhas britânicas das Anti­lhas não tinham nada de espanholas nem portuguesas. A verdade é que a insignificância econômica· das 13 colônias permitiu a precoce diversificação de suas manufaturas. A industrialização norte-ame­ricana contou; desde antes da independência; com estímulos e proteções oficiais. A Inglaterra mostra­va-se tolerante; ao mesmo tempo que proibia estritamente que suas ilhas antilhanas fabricassem até mesmo um alfinete."
(GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janei ro: Paz e Terra, 1986. p. 146.) 

Para encaminhar a conclusão da aula, o professor, ele mesmo, trouxe uma outra resposta que frequentemente vem à tona quando há a preocupação de se responder o porquê de a América Latina ser pobre, a saber: a de que a culpa é dos portugueses; seríamos ricos se tivéssemos sido colonizados por ingleses, franceses, alemães, belgas, holandeses, etc..

Sabe-se que esta também não é uma explicação porque muitos dos países da África foram colonizados pelos países acima citados, e, no entanto, são pobres hoje em dia. Logo...

Na próxima aula, o professor comentará sobre a relatividade das noções "ser rico" e "ser pobre", comentando isso tudo de modo crítico, bem como, dará continuidade às explicações sobre as diferenças entre os processos de colonização na América Latina e na América Anglo-Saxônica.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Décima Segunda aula do semestre!

O professor fez os acertos finais com a turma a respeito do livro que será lido (ver "última aula").

Em seguida, passou a responder, explicando, as questões 15 ("quinze") e 16 ("dezesseis"), respectivamente, "O que é um mapa?" e "Quais são os setores econômicos de um país?".

A noção de mapa apresentada foi a clássica, a saber: "um mapa é um produto da Cartografia, um misto, portanto, de ciência e arte. O mapa é uma representação da realidade, do espaço geográfico.

Em seguida, no entanto, foi proposta uma conceituação mais política acerca do mapa, a saber: "o mapa é sempre uma mentira ("How to lie with maps" (Mark Monmonier)).

Os Setores Econômicos foram apresentados, assim:

Setor Primário:
- extração
- agricultura
Ex.: Petrobras

Setor Secundário:
- indústria
- transformação
- as fábricas
Ex.: Embraer

Setor Terciário:
- serviços
- comércio
Ex.: C&A

Setor Quaternário:
- robótica
- biotecnologia
- nanotecnologia
- aeroespacial
- informática
Obs.: na próxima aula, o professor fará o fechamento deste assunto, esmiuçando o último item.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Décima Primeira aula do semestre!

Nesta aula, o professor combinou com a turma a leitura do semestre letivo.

A leitura sugerida, foi: "As Veias Abertas da América Latina", de Eduardo Galeano (1940-2015).

Tal leitura, como já é de "domínio publico", será disponibilizada na aba lateral do presente blog, para o download, na extensão ".pdf".

terça-feira, 17 de abril de 2018

Décima aula do semestre!

Através de aula expositiva dialogada, o professor passou a explicar a questão de número 12 ("doze") - vide "terceira aula" -, comentou acerca das distâncias na relação Terra-Sol, e, em seguida, da Alpha de Centauro, que é, depois do Sol, a estrala mais próxima da Terra.

Feito isso, o professor levou os alunos para a rua, e, à noite, com a presença das estrelas, conduziu uma aula expositiva dialogada sobre as constelações. Para apontar tais e quais estrelas o professor estava se referindo, o educador de utilizou de um laser com o feixe de luz verde.

Foram apresentadas as constelações de Orion, na qual se pode identificar as "Três Marias", e, a constelação do Centauro, na qual se identifica o "Cruzeiro do Sul". O professor fez os devidos comentários acerca de como, os portugueses e espanhóis utilizavam-se desta última constelação para localizar o sentido sul.

De volta para a sala de aula, com a ajuda de um dos alunos, o professor simulou os movimentos da Lua em torno da Terra, explicando as fases deste que é o Satélite Natural da Terra. Com isso, o professor respondeu à questão 13 ("treze").

Aconselha-se, para o estudante que queira ira além, que se assista o documentário, abaixo:





quinta-feira, 12 de abril de 2018

Nona aula do semestre!

Aula expositiva dialogada sobre o que é latitude e o que é longitude, respectivamente, as questões 10 ("dez") e 11 ("onze), da "terceira aula".

Alguns aspectos de o que foi conceituado e representado através de desenhos no quadro magnético, podem ser observados nas fotografias, abaixo:




segunda-feira, 9 de abril de 2018

Oitava aula do semestre!

O professor ministrou aula expositiva dialogada para explicar a resposta da questão de número 9 ("nove" (das 16 ("dezesseis") questões passadas ainda na "terceira aula")), que versava sobre os continentes.

Assim, com o auxílio de um mapa-múndi físico, o professor mostrou os diferentes continentes que podemos ter, segundo os diferentes critérios de regionalização, a saber:



(CONTINENTE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Continente&oldid=51346162>. Acesso em: 23 fev. 2018.)

Para ir além, ler, :::aqui:::.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Sétima aula do semestre!

O professor retomou a pergunta 7 ("sete"), corrigida na aula passada, aprofundando algumas questões relativas às ondas sísmicas. Fez isso, assim:

Explicou sobre o comportamento das ondas nos "meios" nos quais elas se propagam. Para tanto, tomou o caso das "ondas sonoras" e se utilizou, como exemplo, da descrição de um experimento, com o qual se pode interagir, e que está no Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS, no qual se pode ver e ouvir que o som não se propaga no vácuo; vê-se, dentro de uma cuba, um "martelo" batendo em uma "sineta", e, ao mesmo tempo, ouve-se o respectivo som; isso quando a cuba está cheia de ar. Sem a presença de ar, no entanto, que é retirado por um aparelho compressor, que o "suga" inteiramente, gerando vácuo, vê-se ainda o "martelo" batendo na "sineta", mas, não se ouve o som - o som não se propaga no vácuo.

Com base nisso, o professor, prosseguindo em sua explicação, chamou a atenção dos estudantes para o fato de que o som de sua voz se propaga pelo ar, ao longo de toda a sala de aula, batendo nas paredes, voltando e reverberando. Ou seja, na verdade, as ondas sonoras da voz do professor refletem nas paredes e nos obstáculos da sala. Se o professor sai da sala, como realmente o fez para demonstrar, e prossegue falando, o som continua a chegar nos ouvidos dos alunos, porque refrata através da porta e da parede.

Com base nisso, o professor indicou o que, no caso das "ondas sonoras", é a reflexão e o que é a refração, adaptando e relacionado estes entendimentos, concernentes ao som, aos terremotos, ou seja, às ondas sísmicas. O professor diferenciou e chamou a atenção, no entanto, para o fato de que o "meio" através do qual estes últimos tipos de ondas (as sísmicas) se propagam não é o ar, mas sim as diferentes camadas do interior da Terra que, por sua vez, por suas características físicas distintas, apresentam reflexões e refrações diferentes quando dos sismos.

Em seguida, o professor passou a explicação da resposta da questão de número 8 ("oito"), contextualizando o conceito de continente como aquele formulado pelos gregos para diferenciar o que eram as águas (oceanos e mares) e as ilhas. Para tanto, além de colocar o conceito no quadro magnético, o professor fez o respectivo desenho explicativo.



segunda-feira, 2 de abril de 2018

Sexta aula do semestre!

O professor retomou a aula passada acrescentando alguns aspectos às explicações anteriormente feitas.

Em seguida, passou a explicar a resposta da questão 7, remontando, também, à alguns aspectos já elucidados na aula anterior, assim:

As estações do ano só ocorrem em virtude do movimento de translação, que é o movimento que a terra executa em torno do Sol, e, muito mais, em virtude da inclinação do eixo terrestre, que é de 23,27º. 

Corrigida esta questão, o professor passou a explicar a estrutura interna da Terra, que pode ser mais bem observada na ilustração abaixo:


O professor instigou os alunos a responderem como é possível que o homem saiba a estrutura acima apresentada, se ele nunca fez, tal qual o livro de Júlio Verne (1828-1905), uma "Viagem ao Centro da Terra"

Neste ponto, o professor comentou que os poços de petróleo mais profundos, deste perfurados pela Petrobras têm cerca de 6km. Informou que, no entanto, a Terra tem um raio equatorial de 6.378km. Então, como poderia o homem saber a estrutura interna do planeta?

Para surpresa do professor, os estudantes do semestre anterior, da T4, não lembraram da resposta. 

Diante disso, o professor fez as devidas explicações acerca das ondas sísmicas, que são os movimentos vibratórios decorrentes dos terremotos, e que permitem que o homem saiba como é o interior da Terra.   

ATIVIDADE DA 2ª QUINZENA: de 16 a 27 de ago.:

INSTRUÇÃO: LEIA O TEXTO ABAIXO COM ATENÇÃO, BEM COMO, OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES. AO FINAL DO MESMO, FAÇA O QUE SE PEDE: OS TIPOS DE MIGRAÇÃO AP...